Motivações

Eis que se explica o porquê das coisas. – Sucintamente. Porque isto não é um diário de vida. 🙂
Construir uma casa de raiz não é nem nunca foi objectivo de vida nem de longe nem de perto.
A carreira pessoal levou-me a fazer estudos de Desenhador Projectista e Eng. Civil mas nunca exercer. No entanto [a carreira] levou-me para fora do País. Terras Helvéticas. Mesmo na fronteira com a Austria do lado mais Este do país.


Podem dizer o que quiserem. Estereótipos talvez. Senti-me em casa…
Organizado, pontual, preciso, limpo, lindo, seguro. – A família cresceu. A distância ao resto da família começou a pesar, especialmente para os mais novos… A cara metade foi um marco neste processo. Apoiou-me, abdicou de muita coisa para que a [nossa] família estivesse feliz e acarinhada. Tem a paciência e perseverança que não consigo ter. – Devo-lhe muito (e também dores de cabeça – que não é só rosas). Chegava o tempo de ser eu a comprometer alguma coisa…

Decisão. Voltemos para perto da família.

O problema…
Vivemos(!) em terras Helvéticas. Fizemos vida confortável. E quando a opção passou no regresso dei por mim a não conseguir encontrar em Portugal os padrões [de casa] que estávamos habituados. Não entremos por outras vertentes para não descambar…
Temos pais ricos mas em espírito que nos ajudam no que podem, portanto financeiramente é connosco (e com o banco – muito com o banco).

A solução? – Construir.
O quê?, Onde?,
Somos ambos do Norte (Carago). Entre o Porto e Vila Real. – Mantivemos a zona geográfica.
Ora como não havia havia “hard borders” para localização, primeiro passo. Encontrar Terreno. Terreno que se adequasse ao estilo Casa Passiva entre outras coisas. – Farei um Post apenas com estas peripécias…
Construir o quê? – Aqui sou suspeito.
CLT – Cross Laminated Timber – Madeira Lamelada Colada
Temos duas casas na família construídas há mais de 10 anos em Madeira Lamelada boleada na altura da Rusticasa. Sou apaixonado por madeira e madeira à vista. A “Maria” nome carinhoso da minha esposa neste blog foi fácil de convencer neste aspecto. Ela própria também gosta de coisas Naturais, ecológicas “Zen” e essas coisas… 🙂
Construir VS comprar.
Aqui, como disse lá atrás. Sabendo eu alguma coisa da poda e vendo o nível académico das construções por aí fora, sabendo como eu sou, ia acabar a deitar a baixo e fazer de novo o que não estava bem… ora… “tudo”.
Para isso faz-se…
Passive House, Casa Passiva. Nos tempos fora habituamo-nos a andar de t-shirt em casa com -10° lá fora…
Claro que não é esta apenas a motivação. Os standards são elevados o planeamento tem de ser meticuloso. A validação da construção existe no final (a famosa placa). – Isto dava um post por si só… Long Story Short, “tipo” Casa Passiva não é nada. Não existe. É morrer na praia. É não comer um bocadinho de chocolate no fundo dos Cornettos.
A placa não é para mostrar, é para validar. Validar que a casa cumpre um Standard. Fosse ele qual fosse.
Acredito que esta combinação, CLT e Casa Passiva serão o futuro da construção.

Ja vai longo portanto fechemos este.


Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *