A nossa escolha para terreno teve dois ou três condicionantes apenas.
Plano de cerca de 1000m2. – Não queremos caves.
Que desse para implantar uma moradia rectangular sobre o comprido com espaço virado a Sul. – Para que uma Casa Passiva fosse mais simples de implantar.
Que fosse relativamente isolado. – Não somos bichos mas gostamos muito de sossego e privacidade.
e… que coubesse no orçamento!… – Primeira derrapagem…
A nossa ideia de casa foi desde sempre prática, minimalista simples e confortável. – Qualidade e funcionalidade acima de estética.
Primeira derrapagem…
Antes de procurar tínhamos uma ideia de que seria possível comprar um terreno relativamente em conta na casa dos 20/25€/m2 – nope.
Os terrenos minimamente viáveis a construir na zona periférica de Grande Porto anda tudo à volta de 40€+ e acima.
A condição inicial era ser plano e grande QB. – Acabamos por conseguir um com 2100m2 plano (definição de plano: variação maxima de cotas entre ponto mais alto e mais baixo de cerca de 1 metro).
Rectangular. – De fronte a uma rua sem saída depois de um riacho, encaixado entre terrenos consolidados que já tem as construções consolidadas. – Perfeito.
Exposição a Sul desafogada com espaço suficiente para implantar o rectângulo e cumprir os afastamentos. – Perfeito.
Como devem calcular… Não há bela sem senão. Valor… 45000€ (que até encaixa ali nos 20 e poucos euros/m2). – Então onde ficou “o gato”?
A localização. Ou melhor o acesso. – Vai/está a dar dores de cabeça para levar as coisas a bom porto. Sabíamos que o ia ser e antes mesmo da compra informa-mo-nos junto da CM com um Pedido de Informação prévia para saber exactamente o que contar.
Segundo senão… áreas e artigos todos desactualizados. – Foi uma luta fazer ver a imobiliária que não avançávamos com o negócio sem as seguintes condições:
Levantamento topográfico actualizado;
Confrontações e áreas actualizadas em conservatória e finanças;
PIP favorável da Câmara Municipal.
Resposta. “Sim senhor fa-se isso”. – Tudo foi detalhado em Contracto de Promessa Compra e Venda com a ressalva de que se o PIP não passasse o negócio era anulado. – Não deixem nada de boca. Menos com imobiliárias… Infelizmente.
O desespero…
Demorou 7 meses(!) 7 meses. E não, não foi o PIP nem o levantamento. Foram os acertos de áreas e artigos nas nossas belas e burocráticas departições! – pelo meio estendeu-se o CPCV duas vezes.
Finalmente depois de muita luta, está feito.
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